Fertilização In Vitro – FIV

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Popularmente conhecida pela sua sigla FIV, a fertilização in vitro é a técnica mais avançada em reprodução assistida, ajudando a driblar diversas causas de infertilidade masculina e feminina. Entenda mais sobre o assunto!

O que é Fertilização in vitro

Na fertilização in vitro, a fecundação do óvulo pelo espermatozoide acontece em laboratório e, só então, o embrião formado é transferido ao útero da paciente, com o objetivo de que ocorra a sua implantação e a gestação evolua.

Como funciona o processo de fertilização in vitro

Confira as etapas de um processo de fertilização in vitro:

  • 1ª – estimulação ovariana, etapa na qual a mulher recebe medicações hormonais para que possa liberar mais de um óvulo no mesmo ciclo menstrual. Durante esse período, o especialista realiza exames de sangue e imagem para entender a ação dos hormônios no organismo e avaliar o desenvolvimento dos folículos ovarianos.
  • 2ª –  No momento adequado, os óvulos são coletados em laboratório sob efeito de anestesia geral leve.
  • 3ª – Coleta dos espermatozoides, via masturbação e, então, acontece a fertilização propriamente dita em laboratório para dar origem aos embriões.
  • 4ª – O desenvolvimento embrionário é acompanhado e do 3º ao 7º dia, de acordo com a indicação médica, são transferidos para o útero ou congelados.

O teste de gravidez (beta HCG)  deve ser realizado de 9 a 11 dias após a transferência e, caso apresente resultado positivo, repetido em 48 horas.

É possível, ainda, congelar embriões para realizar sua transferência em outros ciclos para evitar risco de gravidez gemelar ou para a realização da reprodução assistida em outro momento sem que haja a necessidade de passar por todas as etapas anteriores.

 

Quais são as indicações da fertilização in vitro

As principais indicações da FIV incluem:

  • homens com alterações seminais, como baixa concentração de espermatozoides, redução da motilidade e morfologia inadequada;
  • homens vasectomizados ou com obstrução da saída dos espermatozoides por outras causas como ausência congênita dos ductos deferentes (CBAVD — congenital bilateral absence of vas deferens) ou infecções;
  • homens azoospérmicos (ausência de espermatozoides no ejaculado), que podem necessitar de sêmen de doador;
  • mulheres com tubas uterinas danificadas ou obstruídas, incluindo obstruções e dilatações (hidrossalpinge) causadas por infecções pélvicas, cirurgias prévias e endometriose;
  • mulheres laqueadas;
  • mulheres que sofrem de endometriose, em diversos graus de acometimento;
  • mulheres com baixa reserva ovariana: pouca quantidade ou qualidade de óvulos;
  • casais com histórico de doença genética familiar, como fibrose cística e distrofia muscular;
  • pacientes com alterações de cariótipo, incluindo mosaicismos;
  • casais com ISCA (infertilidade sem causa aparente);
  • falhas de outros tratamentos, como inseminação artificial e coito programado.

 

 

Quais são as chances de sucesso da fertilização in vitro

Ao falar em “sucesso” na FIV, deve-se entender exatamente o que se está medindo.

Na maioria das vezes, refere-se à taxa de gestação clínica por transferência. Ou seja, das mulheres que fazem transferência de embrião, quantas chegam a ter um embrião com batimentos cardíacos no ultrassom realizado com cerca de 7 semanas de gestação.

Vale lembrar que algumas pacientes que tiveram o teste de gravidez positivo após a transferência podem abortar e não chegarem a ver o ultrassom com 7 semanas.

Por isso, entendemos “sucesso” como taxa de bebê nascido-vivo por ciclo de FIV iniciado. E essa taxa é sempre a menor, pois já contabiliza as mulheres que não chegam a ter óvulos, aquelas que não têm embrião para transferir e as pacientes que sofrem abortamento.

No fundo, o que importa mesmo é a sua chance de ter um bebê em casa, após fazer um ciclo de FIV. E é isso que essa taxa mede. Vejamos os resultados, de acordo com a idade da mulher (com óvulos próprios e embriões não testados geneticamente):

 

Taxa de nascido-vivo por ciclo de FIV iniciado:

Até 35 anos

42,6%

35 a 37 anos

34%

38 a 40 anos

22,4%

41 a 42 anos

11,9%

Acima de 42 anos

3,9%

 

Taxa de nascido-vivo por transferência de embrião não testado geneticamente realizada:

Até 35 anos

49,3%

35 a 37 anos

42,7%

38 a 40 anos

32%

41 a 42 anos

20,2%

Acima de 42 anos

8,5%

 

Uma forma de aumentar as chances de gravidez por transferência, especialmente para mulheres acima dos 37 anos, é tentar coletar um número de óvulos adequado para ter pelo menos um embrião geneticamente normal, mesmo que para isso precise realizar mais de um ciclo de estimulação ovariana.

Essa estratégia pode fazer com que as chances de ter um bebê chegue a 68% com apenas uma transferência embrionária, podendo chegar a 95% de chances acumuladas após três transferências de embriões de boa morfologia e geneticamente normais.

Portanto, para entender melhor suas reais chances, converse com seu médico, para definir exatamente o que está sendo colocado em questão.

 

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