Doação de Óvulos: Entenda Tudo Sobre Esse Assunto
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O planejamento da gravidez, seja de forma natural ou por meio de um tratamento de fertilização in vitro, é o período ideal para a mulher conversar com seu médico sobre suas imunizações e as vacinas necessárias para ter um sistema imunológico mais forte para o seu filho crescer sem riscos de infecções durante a gestação.
A vacinação adequada é um ato de promoção de saúde não só para você, mas também para seu bebê. A imunização evita doenças graves para os filhos e, por isso, temos uma enorme responsabilidade também nesse sentido.
Vamos ver as vacinas que são altamente recomendadas para mulheres grávidas:
Por que tomar? Nos meses que antecedem o inverno, a vacina contra a gripe proporciona proteção para a mãe, evitando complicações como pneumonia, sinusite e faringite, que podem comprometer a gestação e o feto.
Quando? Em qualquer fase da gestação ou até 45 dias após o parto.
Como? Dose única.
Outra vacina que é frequentemente recomendada é a vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa).
Por que tomar?
Quando? A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação no terceiro trimestre, entre a 27ª e a 36ª semana de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%, devido à maior concentração de anticorpos maternos para serem transferidos ao feto através da placenta. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto.
Como? Dose única.
A vacina contra Hepatite B é outra que deve ser ministrada nas grávidas. A doença é uma infecção que pode ser passada para os bebês durante o parto e resultar em um alto risco de doença hepática quando adultos. A vacina é feita com fragmento viral, sendo uma vacina muito segura e altamente eficaz, sendo que cerca de 95% das pessoas ficam imunizadas após a vacinação completa.
Quando? A partir do segundo trimestre da gestação.
Como? 3 doses (0, 1 e 6 meses). Quem já foi vacinado não precisa tomar reforço.
Existem diversas vacinas que não podem ser administradas em gestantes e também devem ser evitadas por mulheres que estão em tratamento de fertilização in vitro, para se evitar o risco de danos tanto à grávida, quanto ao feto. São elas:
Vacinas feitas a partir de vírus vivos, como a MMR, devem ser administradas um mês ou mais antes de a mulher engravidar.
Mulheres que pretendem engravidar devem verificar a imunidade com sorologias (exame de sangue). Se forem suscetíveis, devem ser vacinadas adequadamente e postergar as tentativas de engravidar por um mês.
Se uma mulher contrai rubéola durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, quando muitas não estão nem cientes de que estão grávidas, o bebê pode desenvolver malformações, incluindo defeitos cardíacos, surdez, catarata e restrição de crescimento.
Diante dessas advertências, a segurança está na informação correta, sempre com o apoio e acompanhamento de seu médico.
Por Dra. Angélica Danielle Santos Comiran
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