Inseminação Caseira: Entenda os Riscos
Para evitar custos associados aos tratamentos de reprodução assistida, alguns casais ou mulheres que buscam pela produção independente recorrem...
Se você deseja engravidar, independentemente do momento de vida que passa, a fertilização in vitro pode ser o melhor tratamento. Pode ser para agora ou para daqui a alguns anos, quando você tiver conquistado o que está planejando.
A FIV (fertilização in vitro) é a técnica de reprodução assistida mais realizada no mundo, sendo a mais eficaz. Muitos casais se beneficiaram da FIV, e mais de 5 milhões de bebês foram gerados por ela. Entenda mais sobre o assunto.
O método desenvolvido pela fertilização in vitro consiste em unir os gametas fora do útero para depois transferir para o corpo da mulher. No caso, o médico deve coletar os óvulos que serão fertilizados pelos espermatozoides, no laboratório de reprodução humana. Quando o processo evoluiu adequadamente, o óvulo começa a se dividir e vira um embrião — momento em que é transferido para o útero da mãe.
Algumas vezes são colocados dois ou mais embriões, para aumentar a taxa de gravidez no ciclo. Porém, essa prática vem sendo cada vez menos realizada, para reduzir a taxa de gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos etc), evitando complicações obstétricas e fetais. Assim, a tendência mundial é transferir um embrião da melhor qualidade possível, mantendo uma boa taxa de gravidez, sem aumentar o risco de múltiplos.
A FIV é indicada para casais que apresentam dificuldade de engravidar, seja por alterações nas tubas uterinas, endometriose, falhas de outros tratamentos, alterações seminais de vários graus, doenças genéticas, baixa reserva ovariana, idade materna avançada, entre outros.
As chances de sucesso desse método estão diretamente relacionadas à idade do óvulo. Quanto mais novo ele for, maiores são as chances. Para você ter uma ideia melhor, mulheres com menos de 35 anos chegam a ter 60% de chance, já as de 35-38 anos têm 40% e, depois dos 40 anos, menos de 10%.
O principal risco associado à FIV é a síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO) quando os ovários crescem muito em resposta aos medicamentos, podendo desencadear extravasamento de líquido para o terceiro espaço, ou seja, líquido no abdome, pulmões e até pericárdio, além de inchaço, dor e risco de trombose. É uma complicação potencialmente grave, mas que é perfeitamente evitável com o uso de protocolos seguros, com medicamentos adequados e congelamento embrionário.
Existe também um risco pequeno de gestação ectópica, quando o embrião se implanta nas tubas, mesmo após ser introduzido dentro do útero. Portanto, é muito importante que o embrião seja colocado a 1 cm do fundo do útero. São detalhes que fazem diferença. O risco de gravidez ectópica na FIV é muito baixa, sendo estimada em menos de 1%.
Outros riscos como sangramento ovariano, torção dos ovários e infeção pélvica são pouco frequentes.
Depois desta leitura ficou bem mais fácil entender o que é a fertilização in vitro, não é? Se ainda não está confiante se congelar ovários vale a pena, esclareça a dúvida clicando aqui. Assim, você fica sabendo tudo sobre o assunto!
Por Dra. Fernanda Imperial Carneiro Liez
21 de jun de 2016Para evitar custos associados aos tratamentos de reprodução assistida, alguns casais ou mulheres que buscam pela produção independente recorrem...
A FIV (fertilização in vitro) é a técnica de reprodução assistida mais eficiente para consolidar uma gravidez, e já...
Já falamos em nossos artigos, sobre a importância da idade na fertilidade da mulher*. Sabemos que o ideal é...